terça-feira, 29 de julho de 2014

Em vão

Um dia eu chamei teu nome e
Ecoou fundo no escuro.
Ficou a saudade de um nada,
Talvez um nome, numa voz sufocada.

Meu coração foi colado na jaula,
pulsou muito, mas
não pode resistir.
Queria mesmo era sentir,
aconchego em si.
Mas você...
não se apresentou pra mim!

Então,
o que sobrou
foi uma imagem projetada,
numa memória encabulada...

Foi em vão!


Élida Regina Pereira


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