Ela oscila entre o abstrato e o real, no mundo e no 'eu'. Então ela caminha. Caminha no real e no figurado, e caminhando se sente assentada. Então questiona... 'Fui eu cooptada pelo alienar?'
Pelo caminho, a projeção vai dando tchau, como o sol que ela aprecia pela janela do trem e imagina que ele está a acompanhando... Até o ouve dizer: "Vou contigo até o fim!" Sorri. (Ela sabia que o fim seria o breve entardecer).
Ela olha pra baixo... Um livro. Do lado, um novo amigo que a contou o que viu de um lado do mundo... Do outro, a paisagem ( ainda com o Sol, quase indo, mas ainda lá). E num flash pensativo, quase vulcânico, a vida... O trem, um trabalho, convivência (ainda com alergia de intimidade), simplicidade, beleza natural, bem estar, reconhecimento de um pré-julgamento, apreciando o 'bobo', lendo bobagens, sorrindo, valorizando o fato de poder andar... Apreciando café, café bebida... café espaço... Um jantar com o amante, um ato inesperado... Satisfação de estar onde está.
E o sol indo... Mas ainda lá!
Por
Élida Regina Pereira
Singelo e Profundo...
ResponderExcluirDani sua linda!! Obrigada pela visita mais uma vez! Xoxo
ExcluirEssas maravilhas escritas só poderiam vir de você. Parabéns!
ResponderExcluirQuerido amigo, muito obrigada!
ExcluirBonito!
ResponderExcluirA beleza de ser circular é esse eterno vai e volta...
Exatamente isso!! Obrigada! ;-)
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